20/10/2017
01/02/2016
Filme produzido, por alunos do 2º Ano
O MONSTRO ATACA O MUNDO ESTRANHO
filme dos meus alunos do 2º ano da escola Bakhita
cenário, roteiro, figurino e atuação dos alunos
28/01/2016
LUNETAS - desenho de observação da paisagem
Documentação da oficina que o artista Tiago Judas realizou em duas
Escolas Estaduais de Sorocaba,oferecendo aos alunos uma experiência com
desenho a partir de um olhar através de suas LUNETAS.
vídeo realizado por Alexandre Silveira e Ellen Nunes. Ação integra a Trienal de Artes - FRESTAS no Sesc Sorocaba com curadoria de Josué Mattos e curadoria do educativo de Ana Teixeira, Jorge Menna Barreto e Samantha Moreira.
DESENHO DE OBSERVAÇÃO EM MOVIMENTO
Esta oficina pode ser para o público adulto ou infantil e a proposta é estimular o participante a soltar
seu traço na hora de trabalhar com observação de modelo vivo. O modelo é uma bailarina, que pode ficar em pausa ou em movimento, que pode se
mover lentamente ou em grande velocidade, num espaço pequeno ou a uma distância
grande do observador. Um desafio
que resulta em um traço mais livre e um o olhar mais atento!
No início a bailarina fica em posições estáticas, por até 10 minutos, e o professor pode propor diferentes técnicas para o desenho, como desenho cego ou com a mão esquerda; e diferentes materiais e suportes. Com o tempo, as pausas vão ficando mais curtas, 7 minutos, depois 5, e assim por diante, até que a mudança de uma posição para outra vire de fato uma dança. A partir do momento em que começa a dançar mais livremente, a bailarina pode explorar mais as possibilidades do espaço, se distanciar, saltar, girar, e os alunos podem sair da mesa e, com a prancheta, ter também liberdade de escolher sua relação espacial com a modelo.Essa proposta foi utilizada em uma aula do curso de desenho no MAM, e percebeu-se que pode gerar muitos desdobramentos se repetida em várias aulas.
LINQUE com um trecho da aula em vídeo: No início a bailarina fica em posições estáticas, por até 10 minutos, e o professor pode propor diferentes técnicas para o desenho, como desenho cego ou com a mão esquerda; e diferentes materiais e suportes. Com o tempo, as pausas vão ficando mais curtas, 7 minutos, depois 5, e assim por diante, até que a mudança de uma posição para outra vire de fato uma dança. A partir do momento em que começa a dançar mais livremente, a bailarina pode explorar mais as possibilidades do espaço, se distanciar, saltar, girar, e os alunos podem sair da mesa e, com a prancheta, ter também liberdade de escolher sua relação espacial com a modelo.Essa proposta foi utilizada em uma aula do curso de desenho no MAM, e percebeu-se que pode gerar muitos desdobramentos se repetida em várias aulas.
https://www.instagram.com/p/9L9dA4Sqcj/
bailarina Adriana Nunes em aula de desenho no MAM-SP |
CONSTRUÇÃO COM PAPELÃO - MIS e Fábricas de Cultura
1) Em duplas ou
até em 3 participantes, podendo ser pais e filhos, serão distribuídos os
materiais que simplesmente consistem em caixas de papelão e fita adesiva.
2) Sob a minha
orientação e de um auxiliar, será modelada a estrutura que será apresentado
como base.
3) Uma vez pronta, a estrutura será revestida
com pedaços de caixas e a fita-adesiva.
4) É possível
customizar o projeto escolhendo as próprias estampas das caixas, o que abrange
um grande número de possibilidades como imagens de frutas, letras, números,
etc...
5) Brincar
MONTA MONSTRO - Sesc Belenzinho e Sesc Santos
- Primeiramente, faremos uma brincadeira
Dadaísta, como aquecimento, onde o papel é dobrado em 3 partes e pedaços do
corpo do personagem será desenhado por diferentes participantes, sem que um
veja o desenho do outro. Quando desdobrado o papel forma-se uma criatura
somando desenho de todos, cabeça-tronco-membros.
- Segunda etapa, que dá o nome a oficina, é a
realização do MONTA MONSTRO Três cubos de 10 x 10 são
disposto para cada grupo. Eles dividirão a tarefa de preencher em todas as
faces do cubos com o desenho da cabeças de um personagem, no outro cubo
com o tronco e membros superiores e no terceiro cubo os membros inferiores,
seja rabos, garras, tentáculos, etc…
Uma vez empilhado esses cubos, surgem
diversas possibilidades de formação de personagens, girando um cubo muda a
cabeça, girando o outro cubo muda o tronco e assim por diante.
No final, os participantes podem levar esse
brinquedo, feito por eles, para casa!!!
AULAS de DESENHO no programa IGUAL/DIFERENTE no MAM-SP
Aulas de desenho no programa Igual/Diferente no MAM-SP. O programa oferece cursos
gratuitos que convidam o público a fazer e pensar a arte em um ambiente
criativo e acessível a todos, independente de suas condições física, social ou
psíquica.
oficina "A Pintura de Dentro e a Pintura de Fora" no CCBB após visita a exposição Picasso e a Modernidade Espanhola
27/01/2013
MAQUETE DO APOCALIPSE - trabalho de 2007
02/01/2012
ORANGE LIZARD
O Monstro Laranja é personagem de uma História em Quadrinhos que pode ser lida neste link:
fatalidademisterio.blogspot.com/
Este vídeo registra o momento em que Murillo Sguillaro faz o Lagarto Laranja falar...
Desenho de TIAGO JUDAS na guitarra de MURILLO SGUILLARO.
27/07/2011
01/06/2011
Tiago Judas por Paulo Moreira
Matéria gravada por Paulo Moreira na casa do quadrinista e artista plástico Tiago Judas.
10/04/2011
PROFESSOR
Fotos da oficina de H.Q. do projeto Igual Diferente do educativo do MAM |
Dou aula na Escola da Vila (unidade Butantã e Morumbi) e uma vez por semana dou aula também no MAM que fica no Parque do Ibirapuera. Na Escola da Vila sou professor de arte do 2º e 3º ano fundamental, crianças na faixa etária de 7 anos e no MAM participo do projeto Igual Diferente como educador da oficina de História em Quadrinhos. Por esse motivo minha freqüência neste blog se tornou um pouco mais rara, mas venho pegando o ritmo e pretendo estar mais presente.
JUNTANDO AS PISTAS
18/03/2011
14/12/2010
23/11/2010
entrevista com Tiago Judas por Marcio Harum
Marcio Harum: A que você credita o surgimento da figura do ‘monstro´no seu trabalho?
Tiago Judas: O Monstro é só um dos três pontos dos quais preciso para construir um Triângulo; os outros dois são o Robô e a Estrela.
O Monstro é contraponto ao Robô, e vice-versa; a Estrela vem para unir, formando, assim, uma única forma, o Triângulo.
O mais importante é o Triângulo que surge como uma solução para minha busca.
Em uma das minhas HQs, OMEDODEEDU, a resposta vem da Linha do Horizonte que só o mar pode proporcionar. Neste caso, a resposta é uma Linha Reta, uma Linha que não divide e ensina que o Céu e o Mar são uma coisa só.
Durante um tempo trabalhei com a ideia do Mar ser o lugar onde todas as histórias vão desembocar, pois só lá podemos realmente nos limpar, nos renovar. Água, Sal e Mistério. Até então não via outra alternativa.
Quando desenhei a H.Q. O Direito de Subir, descobri a Estrela como outra possibilidade para seguir.
No Universo, lugar que não tem teto, chão nem parede, de repente surge brilhando um ponto de referência, um lugar onde mirar, um objetivo.
Entre o observador e a Estrela, uma Linha Reta.
A Estrela é também uma forma geométrica, um pentágono que une os cinco sentidos, os cinco elementos. Venho percebendo a Estrela com uma grande força de união.
Então, temos de um lado o Monstro, o Cérebro Reptiliano, o instinto de sobrevivência e, do outro, o Robô, o Cérebro Intelectual que se expressa através de pensamentos, tudo para gerar um conflito.
Mas a Estrela vem transformar dualidade em unidade. O Triângulo é uma seta que indica o que está no Alto. Cérebro e Coração trabalhando juntos nos dá o Direito de Subir.
Pai, filho e Espírito Santo. Uma única Luz.
A guerra entre o Monstro e o Robô é óbvia no nosso dia-a-dia e comum tanto dentro da gente quanto nos filmes de ficção científica. Na HQ O Mistério Líquido e a Fatalidade Sólida, essa batalha não acontece, pois cada um encontra o seu Lugar.
Penso em todas as Linhas do Horizonte do mundo juntas, como uma única reta contínua, formando uma enorme base para um gigantesco Triângulo Equilátero.
Mesmo nos lugares infestados de prédios, que consomem qualquer possibilidade de se avistar um horizonte. Ainda temos na nossa memória um lindo Horizonte Azul para somar à base desse Triângulo. Para isso existe o equilíbrio entre o Céu e Mar, Monstro e Robô, Coração e Mente, Alma e Corpo...
MH: Comente sobre as suas experimentações com as trilhas de histórias em quadrinhos.
TJ: As histórias são muito vivas na minha cabeça, elas se espalham e ocupam o meu almoço, a televisão, a minha hora de passear no parque... Gosto de vê-la respondendo perguntas, fazendo-me perguntas, transformando-me em Astronauta enquanto estou no metrô.
A História, depois de desenhada, continua viva, continua contando outras histórias das quais eu nem me dei conta enquanto escrevia. Então, ver uma música soando das sequências desenhadas, ver desenho gerando som, é continuar vasculhando esse universo.
Participei, até agora, de todas as trilhas que compus para as minhas HQs. Eu não sei tocar nenhum instrumento musical, mas trabalhei com ótimos músicos de cabeça aberta para o diálogo. O prazer é inenarrável. Vamos lendo a história juntos, compartilhando as sensações que ela nos trás, e um olhar do personagem, o contraste de claro e escuro são motes para os sons; eles se transformam em um som eletrônico de um teclado velho e empoeirado ou em um estardalhaço com pratos de uma bateria. Já usamos violoncelo, voz e até copo de água com canudo para fazer som de bolhas.
O som encarna na história. Ele funciona como a alma no nosso corpo. Dá toda uma personalidade para a narrativa, renovando, assim, meu trabalho. Transformando algo solitário de desenhista sentado na prancheta em uma apresentação com banda no palco.
MH: Que lugar a banda ZOX teve na sua produção artística ainda como estudante de artes?
TJ: Nessa época eu estava encantado com uma fita cassete que descobri com um Ufólogo amigo meu. Nela tinha gravada a mensagem do Comandante Ashtar Sheram. Essa mensagem foi captada acidentalmente por um rapaz que estava gravando a música Stairway to Heaven que tocava na rádio, quando, de repente, a fita acelerou e rodou até o final (CLÁK! )...
Quando ele voltou a fita e escutou a gravação, estava lá a mensagem do Comandante Ashtar!
- Saudações habitantes do Planeta Shan ( a terra )
Eu passei a escutar exaustivamente essa fita e reunia amigos para escutar em casa. Passamos a desenvolver muitas coisas juntos partindo desses encontros.
Um dia, desenhando na mesma mesa com meu amigo, o Fellipe Gonzalez, cada um desenvolvendo uma HQ, perguntei para ele, Você sabe qual é o barulho que faz quando passamos de uma dimensão para outra? Ele me respondeu prontamente como se fosse óbvio “ZOX!”. Desenhei essa onomatopéia na minha história, que virou nome de todas as experimentações que fizemos na época. A banda ZOX foi uma delas.
Costumávamos fazer coreografias de “danças ZOX” para apresentar de surpresa nos corredores dos supermercados, desenvolvíamos “roupas ZOX” especiais para “apresentações ZOX”, fazíamos “cartazes ZOX” para colar sobre os outdoors nas ruas.
Também nos reuníamos para estudar astrologia, Nostradamus, Drummond e para colocar sabão em pó com água no chão de azulejo e ficar escorregando...
Nesse período, também fizemos muitos vídeos, um deles é justamente o Documentário ZOX – 1999, onde o “Tratado ZOX” é apresentado por um narrador, enquanto imagens de todos esses momentos vão ilustrando as ideias do texto.
Os shows da “banda ZOX” eram o lugar onde tudo isso culminava; para mim o mais legal era escrever as letras das canções. Eram poemas bem plásticos, inicialmente inspirados na poesia concreta e na poesia de Lewis Carrol. Escrevíamos sempre em grupo.
A música era feita instintivamente, ninguém era muito músico. A gente ia apertando as cordas até chegar ao som que queríamos. Era quase uma escultura com baixo, guitarra e bateria.
Teve um dos componentes, o Sérgio Bonilha, que tocava um CD player; ele ficava com alguns CDs e ia disparando trechos durante a música, como um sampler bem tosco e acidental.
Outra coisa boa de ter banda era inventar ações para o show, uma vez tocamos com óculos, que eram, na verdade, uns recipientes plásticos que prendíamos na cara com elástico; enchíamos de água e colocávamos um peixinho dourado dentro de cada máscara. Ficávamos tocando com um peixinho nadando bem na frente dos nossos olhos. Para abrir esse show escolhemos um trecho da famosa música cantada pelo Fagner, Borbulhas de Amor, que é versão de uma letra de Juan Luiz Guerra feita pelo Ferreira Gullar.
A banda foi meu grupo de estudo na época, mas não tínhamos orientação, trabalhávamos totalmente por impulso; teve momentos em que as coisas ficavam bem confusas. Muitos componentes desistiram, perdiam-se, sumiam.
Teve quem viu até fantasmas no meio de nós enquanto ensaiávamos.
Hoje eu posso dizer que a banda serviu para eu trabalhar com meu instinto, conhecer o meu Monstro, mas faltou o Robô e a Estrela, principalmente a Estrela. No meio do processo esquecemos a nossa origem, o Ashtar, comandante da Frota Estelar.
Na época passei a usar botas feitas de chumbo e quase fui engolido pelo chão.
ACOMPANHAMENTO CRÍTICO Marcio Harum
GWAR!Godzilla
O enfrentamento do mundo 3D por Tiago Judas na Temporada de Projetos 2010 é de fazer suspender a respiração dos incautos. Seu trabalho, que nos é apresentado aqui, evidencia, sobretudo, uma memória visual privilegiadamente desorganizada, com marcações rítmicas de uma forte e viva intuição.A narrativa ficcional de O mistério líquido e a fatalidade sólida retrata a figura do artista como um personagem de si próprio. Valendo-se de recursos das histórias em quadrinhos, o entendimento desta obra surge a partir dos balões de texto que ultrapassam a velocidade da luz lançada no skyline volumétrico dos prédios em miniatura da cidade instalada no Paço das Artes (um estudo para maquete). A barreira do som poderia ser facilmente quebrada se pudesse haver, talvez, a composição de uma trilha musical, um experimento colaborativo também para esta peça, como já ocorreu em outras de Judas.
A arte posta sob o pensamento deste artista-personagem é compartilhada ao longo da leitura de seus quadrinhos, o que sugere tal enraizamento em uma nova personalidade e a renovação de sua produção em processo.
O mistério líquido e a fatalidade sólida propõe uma iconoclasta expedição de reconhecimento pela geometria urbana. Enquanto prédios novos vão sendo derrubados, símbolo de um passado que tem a cidade como sujeito, desenha-se na exposição o percurso de uma caminhada interior de reconstrução, movida a passos de chumbo acerca do protagonista instinto metropolitano de sobrevivência, gerador de lutas travadas no cerne do anonimato existencial – algo como uma violenta reação disparada através das cores geométricas, ao avistar por um triz o abismo de ser engolido pelo asfalto absoluto.
É o duo-uno o que mais importa, o que vai além do significado que é atribuído apenas a uma série de desenhos, mas que, contudo, mostra o embate da razão e da emoção que atravessa um artista diante de sua história em quadrinhos recém-saída da prancheta direto para as paredes de uma exposição.
GRICH, GRAUH: o desafio do Monstro. Cada qual com o seu.
Marcio Harum
Ilha de Itaparica, BA
set 2010
07/10/2010
"Direito de Subir" na gráfica
Nas fotos: Mariana Lanari e a equipe da gráfica.
"Direito de Subir" em formato poster será lançado por uma parceria
entre a editora brasileira LANARI e a espanhola KITSCHIC.
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http://kitschic.net/index.php?/proceso/derecho-a-subir/
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